Flores Raras - Morada de Afetos
Um dia cinza. Daqueles que solicitam o aconchego de casa. Quem sabe para viajar no tempo a imagem de um filme. Entre as opções, um título inspirador e a lembrança de um comentário esquecido quanto a precisão das palavras, mas insistente no afeto que afirma seguir em sua direção. Nas primeiras imagens uma conversa amiga em que segundos de letras marcam um destino: “- Estou cansada... vou viajar - Ah. A cura geográfica”. Quem não viveu esta partida? O encontro do mapa de si em terras alheias. Até escolher um lugar, mas só para desviar a incerteza de não saber para onde ir. Andar com a bússola do trajeto que o lugar nos leva. Guiar-se pela força de um passado, apresentado como novidade para uma viajante que se entrega ao tempo dos prédios, praças e ruas. E perceber a singularidade do percurso nas cores da natureza, entre flores que nascem, morrem e...