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Mostrando postagens de março, 2013

Uma turma borbulhante

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A semana segue dia após dia  e o tempo de parada escapa. Tempo de olhar o vento tocar o corpo. Tempo de escutar a tristeza da ilusão de  um amor. Tempo de rir desta complicação que inventamos para dizer  " quero ser feliz" . Tempo de tempo! Então,  ela decidiu que não esperaria o dia “certo”. Aquele era o dia de esconder o tempo na companhia de uma espumante sem  a  agenda do dia seguinte ou os ares do bafômetro! E sentenciou às amigas:  "quando a noite pousar,   o relógio marcará a hora de degustar  a bebida borbulhante, os sabores picantes e doces do que a geladeira guardou, e o ritmo das  vozes amigas ..." Veio a chuva , o vento, a noite sem estrelas,  e elas!   Chegaram com o riso das andanças  pela cidade misturado aos alegres sons musicais que as esperavam. Sem vacilar deliciaram  o tempo escondido e inauguraram a casa que se apresentava com  imagens de uma história de vida. As rolhas salt

Uma turma imaginária.

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O final de semana foi marcado pelo singular encontro com Milton Nascimento em Porto Alegre. Enquanto aguardava  o show  revisitava os sentidos que suas músicas embalaram nos sonhos juvenis.  Quero falar de uma coisa... adivinha onde ela anda... Lembrei da primeira casa que habitei e de como organizava uma turma imaginária para dar aulas com  um pouco de giz e um conteúdo  que minha memória deixou no tempo que passou. A vida seguiu e a escolha pelo curso de psicologia aconteceu. Com certeza, entre as paredes da turma da  PUC, poucos imaginariam que eu me tornaria uma professora universitária.  Estudante dedicada, posicionada com a história política herdada de meus pais, mas falar para mais de cinco pessoas era algo pouco provável... Não sei identificar em que momento essa virada aconteceu. Mas a sensação que retorna indica   que a vontade de ensinar era superada pela impiedosa  vontade de aprender que me acompanhava. Procurei alguns esconderijos, na tenta