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Mostrando postagens de julho, 2012

"Terapia do Café": mais um!

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Uma amiga anunciou: Porto Alegre tem um café novo para conhecermos! "Caminhando pela Jerônimo de Ornelas quando  encontra  a Vieira de Castro. Na esquina, tem  uma pracinha. Não sei se ali ainda é o Bairro Bonfim ou  Santana. Aquela rua que dá em frente ao Hospital de Clínicas..." Gostei da notícia, pois adoro cafés. Tanto o precioso líquido, como os lugares que vão sendo inventados na cidade  para degustar a companhia desta bebida.  Então, fui! Espaço com ares do fora, vidros grandes que deixam a  luz do dia  invadir.  Cores que fazem bem, tecidos que vestem paredes e alegram o olhar.     Mesas com poltronas acolhedoras,    em posições  que permitem vaguear  com o que acontece na rua.  Pequenas para ficar só com os próprios pensamentos e as tonalidades do café escolhido.  Ou para ter a  companhia de uma boa conversa.  Quem sabe aquela mesa grande, lembrando  a sensação  da numerosa  família italiana e a possibilidade de reunir amigos e amigos

Vela de Aniversário?

Entre dúvidas sobre o porquê da vela de aniversário, encontrei lendas e compartilho a “minha” história. Um modo de celebrar a  amizade com quem aniversaria. Diz a lenda que apagar velas no dia de aniversário é coisa dos gregos. A deusa Artêmis,  representada pela Lua, era homenageada com um  bolo redondo coberto de velas acesas. Assim,  a deusa da caça deliciava uma doce lua cheia. Portanto, o b olo de aniversário é  a evolução de um preparado de mel e pão, no formato de uma lua, que os fiéis levavam ao famoso templo para homenagear sua Deusa. O tempo levou o ritual para lugares outros,  contagiando os afetos de camponeses alemães com suas crianças. Agora a invenção tinha o toque infantil. Ao  raiar do dia  - sim,  tinha que ser cedo como um bom hábito alemão -    as velas eram acesas para acordar  a criança com a chegada do   bolo. E aí surgiram muitas variações,  como a de   apagar todas as velinhas de uma só vez, fazendo um pedido cuja realização depende de ser   mantid

Amiga das mãos

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Pequenos  dilemas do cotidiano feminino: Unhas pintadas. Perfeitas. E um pedacinho de esmalte resolve fazer festa em outro lugar. Semana após semana para ter unhas longas. E, simplesmente, uma resolve fazer companhia ao acaso! E aquele  pedacinnho de pele ali, solicitando uma mordida … Argumentos óbvios, tais como “não pinte”, “tesoura nelas”, “deixe todas naturais”, simplesmente fazem parte de outro planeta, quando tratamos deste especial prazer feminino. Prática secular que marca desde o ritual de um povo,   o adereço para uma  festa, o planejado detalhe de um momento de sedução, a boa sensação com a ponta do toque. Ou, para outros,  mais um vício de consumo  escravizando o corpo e o bolso! Confesso que se por um tempo fui do grupo das desligadas deste  gosto, hoje degusto minhas mãos dedilhando pontas coloridas e dizendo  do tom  que a vida me convoca. Até porque, ir à manicure pode ser  bem mais que cuidar das unhas. Vo

Falta muito?

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  Em viagens com meus filhos, quando crianças, saltitava  a pergunta: falta muito?  Para dar conta da direção, do percurso a observar e da pergunta  a insistir, passei a organizar um mapa de distâncias. Dividia o trajeto em quatro partes.  Assim,  o tempo deixava de cronometrar e os pedaços da viagem aconteciam. Independente da distância,  importava o enredo dos pedaços de tempo que marcavam  o percurso, pois na intensidade da criança toda sua vida pode estar contida em  poucos quilômetros!   Bem,   primeiro de  julho chegou, virou a noite trazendo dias de lua  cheia,  e já estamos na metade do ano. Falta muito?  Mais seis meses de uma rosa dos ventos que pode ser muito de sul ou  de norte. Quem sabe um pouco de cada, passando também por leste e oeste? A tentativa de definir o destino do vento que produz a vida faz o ar transbordar. Resta  bordar as direções no mapa das vontades e   aprender  os pontos   vivendo.  Assim, enfileiramos  os dias, as semanas e os meses no bordad