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"Memórias Petianas"

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3 anos, 4 meses, 19 dias ... Um dia depois  Uma pasta na mesa  Quinze cartas Algumas imagens Um desenho-arte em nanquim Histórias Um vestido de outra terra Um bombom sonho de valsa Presentes de uma despedida. Carteiros, fotógrafos, artistas, costureiros, degustadores, historiadores? Iniciamos com o nome da pasta, uma pista sobre esta escrita: “Memórias Petianas”. “Petianas” deriva de PET, Programa de Educação Tutorial. Uma política do Ministério da Educação, criada em 1979, que trata das estratégias de ensino na política de educação superior. De lá para cá, décadas   que foram criando novas configurações do programa, considerando a relação entre ensino superior e as   demandas do povo brasileiro. De que se trata? De uma proposta que reúne um grupo de estudantes de graduação (bolsistas PET)   com a orientação de um tutor (professor da universidade) para   construir   um plano de trabalho que ensina, pesquisa e realiza extensão em atividades associada

Ela chegou!

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Ela tem dia marcado para chegar. A precisão com que escolhe viver prende nossa atenção. Enfim, algo sabido e planificado na imprevisibilidade da vida. Mesmo confiante em sua beleza e  poder de sedução, pois não depende da hora de chegada para ser querida, espalha aos quatro ventos quando vai pousar.  Um convite   para que suas vontades sejam atendidas em cada detalhe. Gosta de ser observada, falada, cheirada, tocada. Sua presença contagia e há uma tendência de nos  sentirmos um pouco ela.  Mistério do tesouro que guarda .     Mas ela também passa pelos  efeitos do tempo.  Não se  trata  exatamente do envelhecimento.  O segredo de sua  beleza ultrapassa essa incontestável condição de nossa vida. Então, faz do imprevisto nova regra para cativar, deixando seus amantes a digladiarem-se com a vontade de tê-la ao lado.  Brinca com nossa paixão e pode adiar sua plena expressão.  Ficamos aguardando o momento de abrir  a janela guiados pelo olhar de  sua beleza em  c

Um fio para guiar a intimidade

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Você já imaginou ter o labirinto da intimidade da vida em suas mãos? Percorrer seus  caminhos com o olhar, vaguear em busca de uma direção   e encontrar no toque um fio que guia. Diante da sensação de perder-se, insistir  no movimento do toque e vislumbrar um fio de letras.   Letras? Seria um enigma? Talvez. Depende de como experimentas o inusitado que move a vida.   Para alguns um enigma, pois a experiência de entrega aos movimentos da intimidade pode sinalizar  o medo de encontrarmos o que ainda não sabemos de nós mesmos. Um labirinto.         E o fio de letras? Sim! Agora você tem a opção de prosseguir com Labiríntimo , um livro de poesia.   No toque de cada página a grafia de uma pista que acalenta o passo. A  leveza   do papel para  imprimir nosso afago e habitar as sensações na cumplicidade com a poética do autor. A pista de sua obra: acarinhar o que passa desapercebido na aceleração da vida e  habitar as sutilezas  do tempo. Observar a nature

A lucidez de Elena

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   Recebo a mensagem de que temos mais uma chance para   encontrar Elena em Porto Alegre. De quem se trata? Eu poderia trazer   sua história e argumentar com a trama de sua   vida o porquê deste encontro. Mas prefiro   revisitar   os afetos que permanecem comigo, depois de viver as intensidades   da experiência de um dia que se fez marca no calendário de 2013, mas que me toca sem passar no tempo.   Numa tarde molhada, andei pelas calçadas que levam à Casa de Cultura Mario Quintana. A chuva era a companhia exata para chegar à sala desta sessão de cinema. Dia para abrir aquela caixa onde   guardamos   vestígios do tempo nas estações dos   afetos: cartas, fotografias, bilhetes, pequenos objetos,  diários,  imagens que contam   a vida.  Um dia feito para perder-se na intimidade de memórias que guiam nossos trajetos   à medida que percorrem o enigma do esquecimento    par a receber a visita de nossas lembranças.  História de Elena sob o olhar da irmã. História da irmã na insist