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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Um fio para guiar a intimidade

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Você já imaginou ter o labirinto da intimidade da vida em suas mãos? Percorrer seus  caminhos com o olhar, vaguear em busca de uma direção   e encontrar no toque um fio que guia. Diante da sensação de perder-se, insistir  no movimento do toque e vislumbrar um fio de letras.   Letras? Seria um enigma? Talvez. Depende de como experimentas o inusitado que move a vida.   Para alguns um enigma, pois a experiência de entrega aos movimentos da intimidade pode sinalizar  o medo de encontrarmos o que ainda não sabemos de nós mesmos. Um labirinto.         E o fio de letras? Sim! Agora você tem a opção de prosseguir com Labiríntimo , um livro de poesia.   No toque de cada página a grafia de uma pista que acalenta o passo. A  leveza   do papel para  imprimir nosso afago e habitar as sensações na cumplicidade com a poética do autor. A pista de sua obra: acarinhar o que passa desapercebido na aceleração da vida e  habitar as sutilezas  do tempo. Observar a nature

A lucidez de Elena

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   Recebo a mensagem de que temos mais uma chance para   encontrar Elena em Porto Alegre. De quem se trata? Eu poderia trazer   sua história e argumentar com a trama de sua   vida o porquê deste encontro. Mas prefiro   revisitar   os afetos que permanecem comigo, depois de viver as intensidades   da experiência de um dia que se fez marca no calendário de 2013, mas que me toca sem passar no tempo.   Numa tarde molhada, andei pelas calçadas que levam à Casa de Cultura Mario Quintana. A chuva era a companhia exata para chegar à sala desta sessão de cinema. Dia para abrir aquela caixa onde   guardamos   vestígios do tempo nas estações dos   afetos: cartas, fotografias, bilhetes, pequenos objetos,  diários,  imagens que contam   a vida.  Um dia feito para perder-se na intimidade de memórias que guiam nossos trajetos   à medida que percorrem o enigma do esquecimento    par a receber a visita de nossas lembranças.  História de Elena sob o olhar da irmã. História da irmã na insist