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Crescer

Ele chegou habitando um  olhar diferente, acompanhado de palavras que saltitavam, aqui e ali, para contar sua hist ó ria.  Falava de seu entusiasmo ao perceber  o brilho de um  olhar de criança naquele que conquista o que almeja.  Na cena de sua afetiva lembran ç a o outro estava sentado na escada  da casa,  a observar sua conquista, com um sorriso que contagiava o ar.  Ia e vinha para tocar o presente, trocar de lugar e se convencer de que era seu! Mas o que teria de t ã o especial uma cena corriqueira de quem se presenteia com algo muito desejado?  Ao escutar a hist ó ria encontro a beleza do tempo que movimenta a rela çã o entre  filho e pai. N ã o era o pai que falava da alegria do filho,  mas o filho que observava no  pai a presen ç a do  brilho da inf â ncia que faz do  sonho uma realidade.  O atento olhar ao que  acontecia com o pai enunciava que o filho adolescente j á  estava a movimentar-se na adultez que come ç ava habitar

Uma turma borbulhante

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A semana segue dia após dia  e o tempo de parada escapa. Tempo de olhar o vento tocar o corpo. Tempo de escutar a tristeza da ilusão de  um amor. Tempo de rir desta complicação que inventamos para dizer  " quero ser feliz" . Tempo de tempo! Então,  ela decidiu que não esperaria o dia “certo”. Aquele era o dia de esconder o tempo na companhia de uma espumante sem  a  agenda do dia seguinte ou os ares do bafômetro! E sentenciou às amigas:  "quando a noite pousar,   o relógio marcará a hora de degustar  a bebida borbulhante, os sabores picantes e doces do que a geladeira guardou, e o ritmo das  vozes amigas ..." Veio a chuva , o vento, a noite sem estrelas,  e elas!   Chegaram com o riso das andanças  pela cidade misturado aos alegres sons musicais que as esperavam. Sem vacilar deliciaram  o tempo escondido e inauguraram a casa que se apresentava com  imagens de uma história de vida. As rolhas salt